terça-feira, 26 de agosto de 2008

Alentejo, Costa Vicentina e Algarve

1º Dia: (29 Julho 2008)

Alentejo - Mais propriamente Alentejo Litoral (Concelhos: Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém, Sines )

Por volta das 10:00 e muitos estávamos na estrada no Sauriumobile seguindo para margem sul do rio Tejo. Passamos pela Costa da Caparica com praias e pinheiros e eucaliptos, que se estendem por cerca de 30 km até ao Cabo Espichel.
Atravessamos os 35 km de montanhas da Serra da Arrábida com uma magnifica costa marítima, um mar verdadeiramente azul. Paramos em vários miradouros a beira da estrada para absorvermos a paisagem fantástica de cortar a respiração.
A natureza é Bela.
Parámos em Setúbal para almoçarmos depois seguimos pela N10 e N253 para Tróia, uma península que fica entre o Estuário do Sado e o Oceano Atlântico. Tem cerca de 17 km. Estava em obras e nem paramos sequer com muita pena por não termos ido visitar as ruínas romanas "só com marcação de visitas").
Decidimos parar na praia da Comporta para apanharmos o sol do fim de tarde e descansarmos um pouco, mais ou menos das 17h até por volta das 19h que nos soube muito bem, uma delícia.
Decidir onde dormir...Grândola a eleita. Apanhamos a N261-1 e seguimos para Grândola onde jantamos e dormimos.

2º Dia: (30 Julho 2008)
Depois de uma pequena visita por Grândola, seguimos pela N261-2 para Melides. A Lagoa de Melides ( fonte que corre até ao mar, formando uma lagoa) que se vêm por detrás da linha de areia dunas e falésias da costa vicentina.
Continuando pela N261 fomos até a Lagoa de St André, onde o Saurium esteve a fazer algumas expedições e a Saurya a apreciar a paisagem entre dunas e praia e lago.
Seguimos para Santiago do Cacém, onde almoçamos e fomos até ao Castelo. Depois seguimos para Miróbriga , uma cidade romana que se estende por mais de 2 km, apresentando ruínas de edifícios de habitação, ruas pavimentadas, termas (que nos envolveu com a mesma magia que sentimos em Coninbriga, um sorriso de espanto-felicidade-curiosidade no rosto), uma ponte e um fórum. Foi...lindo...fabulástico.
Apanhamos a N120 para Sines (onde nem sequer saímos do carro porque andamos às voltas pela cidade sem encontrar rumo por não entendermos as placas). Decidimos seguir em direcção a Porto Covo. Ao longo do caminho o ambiente quase selvagens e praias recortadas por rochedos. Paramos na Praia Oliveirinha e depois seguimos para Porto Covo com a vista lindíssima para a Ilha do Pessegueiro (havemos de lá ir um dia).
Decidimos dormir em Vila Nova de Mil Fontes. Jantámos na ‘Tasca do Celso’ e dormir (Apartamentos Castilho). Andamos a beira mar, passamos pelo Forte de São Clemente ou Castelo de Vila Nova de Milfontes.


3º Dia: (31 Julho 2008)

Saímos de Vila Nova de Milfontes.
Fomos ao Cabo Sardão, uma maravilha da natureza, de cortar a respiração. « Não é possível ficar impávido perante as imponentes escarpas cavadas a pique em direcção a um mar possante e ao mesmo tempo sereno, ou confrontado com um horizonte de planícies infindáveis, cobertas por uma vegetação rasteira e verdejante. Aqui, o mundo abranda até quase parar.» (net)
Com muita pena nossa, seguimos viagem e almoçamos na Zambujeira do Mar (Saurium comeu um tacho de feijoada de polvo), é debruada a falésias e pequenas praias.

Costa Vicentina - é composta de praias maravilhosas, muitas delas selvagens e águas agitadas numa extensão de 60km de costa rochosa e de baias lindíssimas.
Fica a Oeste do Algarve, vai desde Odeceixe (que é a fronteira com o Alentejo) até o Cabo de São Vicente (que é o ponto mais a sudoeste do continente Europeu) banhadas pelo Atlântico.


Fomos a Odeceixe, com uma entrada estrondosamente linda e indescritível. A praia está aninhadas entre as altas falésias e tem um areal extenso que ocupa toda a zona onde desagua a ribeira de Odeceixe, permitindo que a área de banhos possa ser dividida entre a água salgada do mar e a água doce da ribeira. Quando há maré baixa, formam-se pequenas lagoas no areal e abre-se passagem para outra praia.
E lá seguimos, Cabo S. Vicente «É o antigo "Promontorium Sacrum" romano, dedicado ao deus Saturno.» (net) , Ponta de Sagres « Da sua falésia escarpada, constantemente batida pelo vento, o visitante usufrui uma deslumbrante panorâmica ao longo da costa, com destaque para as enseadas de Sagres, o cabo de São Vicente (extremo sudoeste do continente europeu) e da imensidão do Oceano Atlântico.» (net) , nem sei que palavras utilizar, foi lindo...apesar do vento forte.
Silves foi o eleito para uma noite merecida, e ficamos no Hotel Colina dos Mouros. Depois do jantar passeamos a beira do rio Arade, passamos pela Fábrica do Inglês (uma Fábrica-Museu antiga fábrica de cortiça do século XIX).
Do nosso quarto do Hotel tínhamos uma vista maravilhosa da cidade, do Castelo e Igreja Matriz.


4º Dia: (1 Agosto 2008)

Silves, de manhã fomos ao Castelo (medieval) de Silves com a estátua de D. Sancho I à entrada. Estavam a preparar a cidade para a Feira Medieval.
Adoramos.
Pegamos no Sauriumobile e seguimos em direcção a Albufeira onde almoçamos na Marina de Albufeira.
Ainda na N125 seguimos para a Ilha de Faro, passamos por Tavira e Vila Real de Sto. António. A ideia era ficarmos por VRSA mas decidimos dormir em Alcoutim. E foi uma decisão fabulástica porque é um espectáculo, que vista deliciosa sobre o Guadiana... uma paz, um silêncio, adoramos.

«O Rio Guadiana é a fronteira natural entre o Algarve (Portugal) e a Andaluzia (Espanha). O rio nasce a uma altitude de cerca de 1700m, nas lagoas de Ruidera, na província espanhola de Ciudad Real e desagua no oceano Atlântico (mais precisamente no Golfo de Cádis), entre a cidade portuguesa de Vila Real de Santo António e a espanhola de Ayamonte, totalizando um curso total de 829km» (net)


5º Dia: (2 Agosto 2008)

Fomos passear por Alcoutim, ao Castelo. Do outro lado do Guadiana via-se Sanlúcar de Guadiana (Espanha).
Apanhamos a N122 e subimos para Mértola, chamada Myrtilis Iulia (ou Mirtylis Iulia) na Antiguidade pelos Romanos, a vila encontra-se situada numa elevação na margem direita do rio Guadiana.
«As origens de Mértola remontam aos Fenícios, os quais criaram um porto comercial. Mais tarde seria aproveitado pelos romanos e arabes. Mértola chamar-se-ia Mirtolah para os arabes, e Mirtilis para os romanos. »
«Com vestígios que remontam ao Neolítico, o Concelho de Mértola apresenta, actualmente, sítios arqueológicos que nos permitem regressar ao passado sem a ajuda da máquina do tempo.
As escavações arqueológicas iniciadas em finais da década de setenta e as informações recolhidas no início do século pelo arqueólogo Estácio da Veiga deram a conhecer uma Mértola bem mais antiga do que as fontes escritas testemunhavam. Edifícios de grande monumentalidade permitem que qualquer visitante identifique a presença dos romanos na então Mirtilis e na Mina de S. Domingos. Apesar da concentração de vestígios na Vila de Mértola (Criptopórtico, Torre Couraça, casa romana e vias romanas), podem também encontrar-se vestígios de menor dimensão em todo o Concelho
.» (net)

Fomos ao castelo, de origem mulçumana, e à igreja matriz. Fomos a um núcleo romano que foi descoberto casualmente durante as obras do edifício camarário destruído por um incêndio e que fica por debaixo da agora Câmara.
Pela N265 fomos para as Minas de S.Domingos na aldeia de São Domingos, a 18 quilómetros de Mértola, e foi considerada no século XIX um dos mais importantes centros de extracção de cobre da Europa. Hoje as minas estão desactivadas. Nunca tinha estado numa mina, muito menos numa de céu aberto. LINDO especialmente a lagoa de água 'tons azul-encarnado' ácida.
Passamos ainda pela Casa do Mineiro.
Depois descemos até Monte Gordo para fazer praia que soube maravilhosamente bem. Fizemos uma paragem em Odeleite mais propriamente na Ribeira de Odeleite. É um deleite :) que lindo, espectacular.
E...de volta para casa, pela autoestrada!

Recomendações:
* Miróbriga
* Cabo Sardão
* Restaurante Tasca do Celso - Vila Nova de Mil Fontes na Rua dos Aviadores.
* Alcoutim

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