terça-feira, 26 de agosto de 2008

Alentejo, Costa Vicentina e Algarve

1º Dia: (29 Julho 2008)

Alentejo - Mais propriamente Alentejo Litoral (Concelhos: Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém, Sines )

Por volta das 10:00 e muitos estávamos na estrada no Sauriumobile seguindo para margem sul do rio Tejo. Passamos pela Costa da Caparica com praias e pinheiros e eucaliptos, que se estendem por cerca de 30 km até ao Cabo Espichel.
Atravessamos os 35 km de montanhas da Serra da Arrábida com uma magnifica costa marítima, um mar verdadeiramente azul. Paramos em vários miradouros a beira da estrada para absorvermos a paisagem fantástica de cortar a respiração.
A natureza é Bela.
Parámos em Setúbal para almoçarmos depois seguimos pela N10 e N253 para Tróia, uma península que fica entre o Estuário do Sado e o Oceano Atlântico. Tem cerca de 17 km. Estava em obras e nem paramos sequer com muita pena por não termos ido visitar as ruínas romanas "só com marcação de visitas").
Decidimos parar na praia da Comporta para apanharmos o sol do fim de tarde e descansarmos um pouco, mais ou menos das 17h até por volta das 19h que nos soube muito bem, uma delícia.
Decidir onde dormir...Grândola a eleita. Apanhamos a N261-1 e seguimos para Grândola onde jantamos e dormimos.

2º Dia: (30 Julho 2008)
Depois de uma pequena visita por Grândola, seguimos pela N261-2 para Melides. A Lagoa de Melides ( fonte que corre até ao mar, formando uma lagoa) que se vêm por detrás da linha de areia dunas e falésias da costa vicentina.
Continuando pela N261 fomos até a Lagoa de St André, onde o Saurium esteve a fazer algumas expedições e a Saurya a apreciar a paisagem entre dunas e praia e lago.
Seguimos para Santiago do Cacém, onde almoçamos e fomos até ao Castelo. Depois seguimos para Miróbriga , uma cidade romana que se estende por mais de 2 km, apresentando ruínas de edifícios de habitação, ruas pavimentadas, termas (que nos envolveu com a mesma magia que sentimos em Coninbriga, um sorriso de espanto-felicidade-curiosidade no rosto), uma ponte e um fórum. Foi...lindo...fabulástico.
Apanhamos a N120 para Sines (onde nem sequer saímos do carro porque andamos às voltas pela cidade sem encontrar rumo por não entendermos as placas). Decidimos seguir em direcção a Porto Covo. Ao longo do caminho o ambiente quase selvagens e praias recortadas por rochedos. Paramos na Praia Oliveirinha e depois seguimos para Porto Covo com a vista lindíssima para a Ilha do Pessegueiro (havemos de lá ir um dia).
Decidimos dormir em Vila Nova de Mil Fontes. Jantámos na ‘Tasca do Celso’ e dormir (Apartamentos Castilho). Andamos a beira mar, passamos pelo Forte de São Clemente ou Castelo de Vila Nova de Milfontes.


3º Dia: (31 Julho 2008)

Saímos de Vila Nova de Milfontes.
Fomos ao Cabo Sardão, uma maravilha da natureza, de cortar a respiração. « Não é possível ficar impávido perante as imponentes escarpas cavadas a pique em direcção a um mar possante e ao mesmo tempo sereno, ou confrontado com um horizonte de planícies infindáveis, cobertas por uma vegetação rasteira e verdejante. Aqui, o mundo abranda até quase parar.» (net)
Com muita pena nossa, seguimos viagem e almoçamos na Zambujeira do Mar (Saurium comeu um tacho de feijoada de polvo), é debruada a falésias e pequenas praias.

Costa Vicentina - é composta de praias maravilhosas, muitas delas selvagens e águas agitadas numa extensão de 60km de costa rochosa e de baias lindíssimas.
Fica a Oeste do Algarve, vai desde Odeceixe (que é a fronteira com o Alentejo) até o Cabo de São Vicente (que é o ponto mais a sudoeste do continente Europeu) banhadas pelo Atlântico.


Fomos a Odeceixe, com uma entrada estrondosamente linda e indescritível. A praia está aninhadas entre as altas falésias e tem um areal extenso que ocupa toda a zona onde desagua a ribeira de Odeceixe, permitindo que a área de banhos possa ser dividida entre a água salgada do mar e a água doce da ribeira. Quando há maré baixa, formam-se pequenas lagoas no areal e abre-se passagem para outra praia.
E lá seguimos, Cabo S. Vicente «É o antigo "Promontorium Sacrum" romano, dedicado ao deus Saturno.» (net) , Ponta de Sagres « Da sua falésia escarpada, constantemente batida pelo vento, o visitante usufrui uma deslumbrante panorâmica ao longo da costa, com destaque para as enseadas de Sagres, o cabo de São Vicente (extremo sudoeste do continente europeu) e da imensidão do Oceano Atlântico.» (net) , nem sei que palavras utilizar, foi lindo...apesar do vento forte.
Silves foi o eleito para uma noite merecida, e ficamos no Hotel Colina dos Mouros. Depois do jantar passeamos a beira do rio Arade, passamos pela Fábrica do Inglês (uma Fábrica-Museu antiga fábrica de cortiça do século XIX).
Do nosso quarto do Hotel tínhamos uma vista maravilhosa da cidade, do Castelo e Igreja Matriz.


4º Dia: (1 Agosto 2008)

Silves, de manhã fomos ao Castelo (medieval) de Silves com a estátua de D. Sancho I à entrada. Estavam a preparar a cidade para a Feira Medieval.
Adoramos.
Pegamos no Sauriumobile e seguimos em direcção a Albufeira onde almoçamos na Marina de Albufeira.
Ainda na N125 seguimos para a Ilha de Faro, passamos por Tavira e Vila Real de Sto. António. A ideia era ficarmos por VRSA mas decidimos dormir em Alcoutim. E foi uma decisão fabulástica porque é um espectáculo, que vista deliciosa sobre o Guadiana... uma paz, um silêncio, adoramos.

«O Rio Guadiana é a fronteira natural entre o Algarve (Portugal) e a Andaluzia (Espanha). O rio nasce a uma altitude de cerca de 1700m, nas lagoas de Ruidera, na província espanhola de Ciudad Real e desagua no oceano Atlântico (mais precisamente no Golfo de Cádis), entre a cidade portuguesa de Vila Real de Santo António e a espanhola de Ayamonte, totalizando um curso total de 829km» (net)


5º Dia: (2 Agosto 2008)

Fomos passear por Alcoutim, ao Castelo. Do outro lado do Guadiana via-se Sanlúcar de Guadiana (Espanha).
Apanhamos a N122 e subimos para Mértola, chamada Myrtilis Iulia (ou Mirtylis Iulia) na Antiguidade pelos Romanos, a vila encontra-se situada numa elevação na margem direita do rio Guadiana.
«As origens de Mértola remontam aos Fenícios, os quais criaram um porto comercial. Mais tarde seria aproveitado pelos romanos e arabes. Mértola chamar-se-ia Mirtolah para os arabes, e Mirtilis para os romanos. »
«Com vestígios que remontam ao Neolítico, o Concelho de Mértola apresenta, actualmente, sítios arqueológicos que nos permitem regressar ao passado sem a ajuda da máquina do tempo.
As escavações arqueológicas iniciadas em finais da década de setenta e as informações recolhidas no início do século pelo arqueólogo Estácio da Veiga deram a conhecer uma Mértola bem mais antiga do que as fontes escritas testemunhavam. Edifícios de grande monumentalidade permitem que qualquer visitante identifique a presença dos romanos na então Mirtilis e na Mina de S. Domingos. Apesar da concentração de vestígios na Vila de Mértola (Criptopórtico, Torre Couraça, casa romana e vias romanas), podem também encontrar-se vestígios de menor dimensão em todo o Concelho
.» (net)

Fomos ao castelo, de origem mulçumana, e à igreja matriz. Fomos a um núcleo romano que foi descoberto casualmente durante as obras do edifício camarário destruído por um incêndio e que fica por debaixo da agora Câmara.
Pela N265 fomos para as Minas de S.Domingos na aldeia de São Domingos, a 18 quilómetros de Mértola, e foi considerada no século XIX um dos mais importantes centros de extracção de cobre da Europa. Hoje as minas estão desactivadas. Nunca tinha estado numa mina, muito menos numa de céu aberto. LINDO especialmente a lagoa de água 'tons azul-encarnado' ácida.
Passamos ainda pela Casa do Mineiro.
Depois descemos até Monte Gordo para fazer praia que soube maravilhosamente bem. Fizemos uma paragem em Odeleite mais propriamente na Ribeira de Odeleite. É um deleite :) que lindo, espectacular.
E...de volta para casa, pela autoestrada!

Recomendações:
* Miróbriga
* Cabo Sardão
* Restaurante Tasca do Celso - Vila Nova de Mil Fontes na Rua dos Aviadores.
* Alcoutim

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A aventura

1º Dia: (26 Maio 2008)

Saída de Lisboa a chuviscar, apanhamos a A8 seguimos em direcção a Lourinhã para irmos ao Museu dos Dinossauros. Infelizmente estava fechado porque os Museus fecham às segundas-feiras ...pois... – fica para uma próxima.
O dia começou a ficar mais solarengo e nós seguimos viagem pela N247, passamos pela Praia do Areal, fomos até ao Cabo Carvoeiro (Peniche) – Farol do Cabo com 25 m de altura; uma paisagem linda sobre o Oceano Atlântico, falésias e onde se pode ver o arquipélago da Berlenga;
Almoçamos no Baleal (peixinho grelhado) e depois fomos passear pelo Baleal «O Baleal herdou esta denominação da função que estes rochedos desempenharam no passado de local de baleação. Esta pequena ilha era o local de corte e talhe das baleias que na sua rota migratória dos mares do Norte eram alvo da cobiça dos pescadores da vila da Atouguia da Baleia.» (net) – Adoramos :)
A caminho de S.Martinho do Porto passamos pela Lagoa de Óbidos onde se via a frente Foz do Arelho (que é banhada pelo mar e pela lagoa); passamos pela Aldeia dos Pescadores (engraçado o nome das ruas: Bairro Um, Bairro Dois...).
S.Martinho do Porto com a baía no formato de uma concha: « A baía de S. Martinho do Porto é o último vestígio de um antigo Golfo que até ao século XVI se estendia a Alfeizerão e que se abre ao Oceano através de uma barra, com cerca de 250 metros de largura, entre os morros de Santana, a Sul, e do Farol, a Norte.» (net)
Deixamos a estrada a beira mar e fomos para Alcobaça porque amanhã vamos ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
Jantamos o prato típico da região que é o frango na púcara «um frango guisado aos pedaços com bastante molho de receita secreta, mas que inclui cebolinho, acompanhado de arroz branco e batatas fritas». Dormimos num hotel mesmo a frente ao Mosteiro de Alcobaça.


2º Dia: (27 Maio 2008)

Acordamos cedinho, tomamos um pequeno almoço bem fixe e fomos ao Mosteiro de Alcobaça. «A Abadia de Santa Maria de Alcobaça foi construída pelos monges de Cister entre 1178 e 1254.(...) A Igreja, a maior de Portugal, tem três naves de doze tramos cobertas por abóbadas ogivais que culminam num transepto formado por três naves, onde à direita se encontra o túmulo de D. Pedro I e à esquerda o túmulo de D.ª Inês de Castro. Estes dois túmulos góticos, de cerca de 1360, são o testemunho da trágica história de amor entre estes dois personagens da História de Portugal.». Andamos pelo largo e saímos de Alcobaça que está situada na confluência dos rios Alcoa e Baça (daí o nome).
Seguimos para o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, onde visitamos 3 grutas: S.António, Alvados e de Mira de Aire.
Grutas de S. António - foram descobertas por acaso por dois homens que trabalhavam na Pedra do Altar, Porto de Mós, em 1955; calcula-se que existam há 50 mil anos, crescendo as estalactites e estalagmites à razão de um centímetro por cada século.
As Grutas de Alvados - foram descobertas em 1964 por um grupo de trabalhadores das pedreiras de calcário da Serra dos Candeeiros, ao ouvirem o cair das pedras num algar profundo. Calcula-se que as Grutas tenham mais de 180 milhões de anos, formadas na idade média jurássica, quando os dinossáurios habitavam a região.
Grutas de Mira de Aire - descobertas em 1947, foram as primeiras a ser descobertas nesta região. A entrada está a 200m de altura, chegando no interior a atingir 180 metros de profundidade. A formação destas Grutas remonta há mais de 150 milhões de anos, na Idade Média Jurássica, altura em que os dinossáurios habitavam esta região.
Seguimos viagem (voltando um pouco para trás pois queremos seguir a beira mar) e passamos por Porto de Mós para visitarmos o Castelo de Porto de Mós (conhecido também como Castelo de D. Fuas Roupinho) « Erguido sobre um outeiro, em posição dominante sobre a povoação, o seu nome está ligado ao de D. Fuas Roupinho, imortalizado nos versos de Camões» (net)
Depois seguimos até Nazaré (Sítio) + Farol;
Chegamos a S. Pedro de Muel («Onde a terra acaba e o mar começa») + Farol do Penedo da Saudade e vimos o sol adormecer nas águas do mar – que lindo, que romântico.
Jantamos na Marinha-Grande e dormimos em Coimbra.


3º Dia: (28 Maio 2008)

Andamos por Coimbra, subimos até a Universidade, Sé nova e velha, queríamos ir ao Museu Nacional de Machado e Castro mas estava em obras, fica para a próxima. Passamos pela casa onde viveu Zeca Afonso.
E depois... Conínbriga... que espectáculo. « Trata-se de um vasto sítio arqueológico, que à época da Invasão romana da Península Ibérica constituiu-se na principal cidade do Conventus Scallabitanus, província romana da Lusitânia. É a estação arqueológica romana mais bem estudada no país» (net) cujas escavações datam desde 1899, « Conímbriga é uma das raras cidades romanas que conserva a cintura de muralhas, de planta aproximadamente triangular. O tramo Norte-Sul das muralhas divide a cidade em duas zonas. Particularmente notável pela planta e pela riqueza dos mosaicos que a pavimentam, é a grande villa urbana com peristilo central, a Norte da via. Em trabalhos junto à muralha Sul foi descoberto um grande edifício cuja finalidade seriam termas públicas, com as suas divisões características.» (net)
E aproveitamos para visitar também o Museu Monográfico de Conínbriga.
Seguimos viagem, passamos pela Figueira da Foz (Cabo Mondego), Praia de Mira, Praia da Vagueira, Costa Nova (com as lindas casas pintadas as riscas), Praia da Barra de Aveiro (Farol) e fomos dormir a Aveiro.

4º Dia: (29 Maio 2008)

Passeamos pela Ria de Aveiro e demos uma voltinha por ali perto, pelo largo onde está a Câmara, pela Catedral. Não esquecer de comer os famosos e típicos : os ovos moles.
Depois fomos até Sta. Maria da Feira visitar o Castelo « é considerado como um dos exemplos mais completos da arquitectura militar medieval portuguesa, uma vez que nele se encontra representada a vasta gama de elementos defensivos empregados no período» (net).
Depois procuramos infrutiferamente o Visionarium que fica no Europarque, mas nada de darmos com aquilo, só quando estávamos na A1 é que notámos que deveríamos ter seguido em frente.
Almoçamos na rua 14 com a 29 em Espinho e seguimos até Porto.
Andamos pelo Centro, Av. Aliados, Casa da Câmara, Rua das Flores, Igreja da Misericórdia, Câmara Municipal, Mercado do Bolhão, Painel dos azulejos, Capela Almas de Sta Catarina, Centro Comercial Via Catarina (vale a pena ir ao andar dos restaurantes: como se fosse uma praça ladeada de casas com terraços, etc...lindooooo), na Rua de Sta Catarina também o Café Majestic (recriação dos anos 20); o Coliseu do Porto, Teatro Municipal Rivoli, não podíamos deixar de passar pela Rua 31 de Janeiro (íngreme...) «A Rua de Trinta e Um de Janeiro é um arruamento na freguesia de Santo Ildefonso da cidade do Porto, em Portugal. Durante muito tempo foi chamada Rua de Santo António. O actual nome é uma homenagem à revolta republicana em 31 de Janeiro de 1891, desencadeada como reacção ao Ultimato britânico de 1890.» (net), Igreja de St. Ildefonso, Torre dos Clérigos, Teatro Nacional S. João; Boavista, na rotunda a Casa da Música – que prima por uma estrutura bem diferente, gostei:); seguimos em direcção ao Castelo do Queijo e andamos a beira rio a ver o dia adormecer ao lado do Homem do Leme.
Jantamos e dormimos no Porto. Amanhã é outro dia.


5º Dia: (30 Maio 2008)

Ainda no Porto, fomos até a zona da Ribeira «... em Março de 1809, ocorreu a tragédia da Ponte das Barcas, quando a população, surpreendida pelo avanço das tropas napoleónicas, fugia em direcção a Gaia. Demasiado frágil, a passagem não resistiu ao peso excessivo e acabou por ceder colhendo inúmeras vidas. No mesmo lugar, logo no início do Cais da Ribeira, um baixo-relevo de bronze da autoria de Teixeira Lopes (pai), conhecido como as Alminhas da Ponte, reproduz o acontecimento. Velas sempre acesas e algumas flores, frescas ou de plástico, provam que este se mantém vivo na memória dos locais. A posterior ponte pênsil, cujo pilar de pedra ainda é bem visível, viria a ser substituída pela actual Ponte D. Luís I, inaugurada no último dia de Dezembro de 1886 e desenhada pelo engenheiro belga Theophile Seyrig, colaborador de Gustave Eiffel.», onde partem os Cruzeiros pelo Douro e onde estão os barcos Rabelos que transportavam o Vinho do Porto, do outro lado do rio as Caves do Vinho do Porto, Ponte D. Luís, a muralha Fernandina, Muro dos Bacalhoeiros, Capela da N.Sra do Ó; fomos ao Palácio da Bolsa (começou a ser construído em 1842, com uma mistura de estilos arquitectónicos – neoclássico oitocentista, toscana, neopaladiano inglês; O Salão Árabe é a chamada “cereja em cima do bolo” estuques a ouro com caracteres árabes cobrindo paredes e tecto.), Mercado Ferreira Borges, Estátua D.Infante D. Henrique; Igreja medieval S. Francisco.
Uff acho que foi o principal :) hummm, esqueci-me de dizer que ontem passamos pela Livraria Lello na Rua das Carmelitas, e como eu estava tão mas tão cansada decidimos não entrar “fica para a próxima” pois foi considerada uma das mais lindas do mundo « Fundada em 1906, com a presença no dia de abertura de, entre outros, Guerra Junqueiro, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa, a Livraria Lello, que se estende por dois andares, mantém a traça original. O edifício, projectado por Xavier Esteves, foi construído de raiz em estilo neogótico. Surpreende, a quem ali entra, a escadaria circular, as enormes estantes iluminadas pela suave luz da clarabóia.» (net)
Depois seguimos para Amarante, onde almoçamos e andamos a passear a beira do rio Tâmega.

E no fim para irmos para Vila Real subimos por Alto de Quintela, Mesão Frio, Peso da Régua (os doces são bem fixes humm); Barragem de Bagauste.
Jantamos em Vila Real e seguimos para Lamego.



6º Dia: (31 Maio 2008)

Lamego « Perde-se na bruma do tempo a origem de LAMEGO. Segundo o autor Pina Manique e Albuquerque citado pelo historiador Gonçalves da Costa (1977, p. 45, vol.1), " o topónimo “Lamego” compõe-se dum radical lígure ou ambro-ilírio Lam, e o sufixo aecus, revelador dum gentílico. Lamaecus era, pois, o nome dum possessor dum fundo agrário hispano-romano, insituído no séc. III junto ao burgo que se ia desenvolvendo à roda do castelo..."» « Em 1835, Lamego foi capital de distrito mas haveria de a perder em favor de Viseu, pelo decreto de Dezembro desse mesmo ano, criado pelo ministro do reino, Luís Mouzinho de Albuquerque. Em 1919, com a tentativa de restauração monárquica, Lamego tem de novo a sede efémera de capital de Distrito, por apenas vinte e quatro dias (Almeida, 1968).Já após a implantação da República e sob a presidência de Alfredo de Sousa, Lamego conhece novo surto de desenvolvimento, sendo nessa altura coberto o rio Coura, que até então passava a descoberto pela baixa da cidade.» (net).
Fomos lá acima ao Santuário dos Remédios (de carro) , vereda dos parques. Passeamos pela cidade, Sé Catedral, Casa das Brolhas, Teatro Ribeiro Conceição.
Da parte da tarde fomos a Barqueiros do Douro (Vale Pentieiro).
E amanhã é voltar para casa.


Recomendações:
* Cabo Carvoeiro (Peniche)
* Baleal
* Mosteiro de Alcobaça
* Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, as 3 grutas: S.António, Alvados e de Mira de Aire
* Conínbriga

La Ville de Lyon

A 'nossa terra' estende-se num horizonte longínquo. E uma das nossas viagens ‘na nossa terra’ foi a Lyon.


A a 2ª maior área urbana e 3º maior município de França, fundada em 43 a.C. pelos romanos, com a designação de Lugdunum a capital da província da Gália. Predominantemente plana a cidade é dominada por 2 colinas: a Fourvière e a Croix-Rousse, e por ela passam dois rios o Rhône e o Saône.

1º Dia: (23Julho2008)

Atravessamos o rio Le Rhône pela Pont de L’Université (uma vista linda da cidade, parte velha de Lyon, com a Notre Dame de Fourvière no alto, e a frente do lado direito a beira do rio, imponente, L’Hôtel Dieu).
Já do outro lado do rio andamos à beira de Quai du Docteur Gailleton até a Place Antonin Poncet. Atravessamos a praça de relvado e fonte de agua, e com o último vestígio da antiga Charity Hospital (que foi construído em 1622 e destruído em 1934 por Edouard Herriot). Chegamos a Place Bellecour, uma das maiores praças pedestres da Europa, no centro da qual se destaca a estátua equestre de Luís XIV.
Atravessamos o rio La Saône pela Pont Bonaparte e à beira rio na Quai Fulchiron vê-se a Eglise Saint-Georges, com uma estrutura neo-gótica reconstruída por Pierre Bosan em 1844.
Seguindo por dentro, fomos ter a Place St. Jean, com a estátua e a Eglise St. Jean que foi iniciada em 1170. Passamos pelo Parc des Hauteurs e subimos Montée Chemin Neuf até Fourvière. Fomos ver as ruínas do Teatro Romano (compostas por 2 teatros em que o maior é uma das mais antigas estruturas na França, e foi construído por ordem do imperador romano Augusto). O teatro comporta 10 mil pessoas e ainda é usado em concertos. Passamos pela Basilique Notre Dame de Fourvière (inaugurada em 1896) e descemos pelas escadas Montée Nicolas de Lange e Montée des Carmes Déchausses, indo ter a St.Paul.
Andamos à beira rio Saône pela Quai Romain Roland.
Como a 'Guia Turística' lembrou-se que faltava ver os vestígios das Igrejas de St. Etienne e St. Croix, atravessamos passamos de novo pela St. Jean.
A beira rio Saône na Quai Romain Rolland, passamos pela Passarele du Palais de Justice (não a atravessamos), pois atravessamos o Saône pela Ponte Bonaparte, passmos de novo pela Place Bellecour , atravessamos o Rhône pela Pont de L’Université.


2º Dia: (24Julho2008)
Foi dedicado ao Parc de La Tête d’Or onde o rio Rhône curva, ao longo da Quai Charles de Gaule, entre as Pont Winston Churchill e a Pont Raymond Poincaré.
Localizado perto do centro da cidade de Lyon, abrange uma vasta área é reconhecido como sendo um dos mais magníficos parques urbanos fora de Paris. Existem muitas áreas diferentes no parque : belos lagos e canais, jardins, mini-zoo, jardim botanico e zonas para jogging, bicicletas etc.
Não esquecer de num dia quente, tomarem um ‘granitá’.

3º Dia: (25Julho2008)
A cidade estende-se ainda ao longo da margem esquerda do Rhône, a Este, estende-se a planície urbanizada segundo um plano ortogonal nos bairros de Brotteaux e de Part-Dieu.
Fomos ao Instituto e Museu Lumiére.
«Auguste Marie Louis Nicholas Lumière (19 de Outubro de 1862–10 de
Abril de 1954) e Louis Jean Lumière (5 de Outubro de 1864–6 de Junho de 1948), os irmãos Lumière nasceram em Besançon, na França. Foram eles que fabricaram o cinematógrafo (cinématographe), sendo frequentemente referidos como os pais do cinema.»...«Louis e Auguste eram filhos e colaboradores do industrial Antoine Lumière, fotógrafo e fabricante de películas fotográficas, proprietário da Fábrica Lumière (Usine Lumière), instalada na cidade francêsa de Lyon. Antoine reformou-se em 1892, deixando a fábrica entregue aos filhos.» (net)
Assistimos algumas películas dos Lumiére :)
Depois do almoço fomos ao Musée de la Civilisation Gallo-Romain – que fica no Teatro Romano, subindo o Montée Chemin Neuf. Quase 5 séculos de descobertas de uma civilização romana.
De volta, passamos pela Place de la Republique. Andando pelas ruas, podemos encontrar (só nos bairros do Vieux Lyon e da Croix-Rousse) várias passagens no interior dos prédios, chamados traboules que permitem passar de uma rua a outra.
Fomos dar a Place des Terreaux com a magestosa estátua dos terreaux e o Hotel de Ville. Seguidamente fomos a Place Louis Padrel onde se encontra o edifício lindíssimo da Ópera (uma espécie de cúpula preta, como se vê na foto) e a place de la Comedie.
Voltando pela Quai Jean Moulin a beira Rhône.

Recomendações:
* Restaurante Stella d'Or (Pizzaria) - que fica na Rue Stella ao pé da Pont Wilson no rio Rhône ou na Place de la Republique.
* Museu da Civilização Gallo-Romana – Fourvière
* Instituto e Museu Lumiére – Metro Monplaisir-Lumière

domingo, 3 de agosto de 2008

Marte

Marte, o 4º planeta do nosso sistema solar tem sido negligenciado, nos últimos tempos, como destino de viagem.

Os autores deste texto, estão obviamente a par das dificuldades que se deparam ao viajante desprevenido que se encontre por essas paragens e não se tenha preparado convenientemente. A começar é claro, pelo esquecimento nº 1 em terras marcianas de calçado adequado para andar sobre gelo encontrando-se a falta de atmosfera respirável em segundo, muito perto da 1ª e muito distante da 3ª causa, a falta de protecção solar adequada, como causa provável de viagem estragadas por essas paragens.

Evidentemente, os americanos, mais propriamente os cidadãos Estado-Unidenses, têm sido os mais assíduos visitantes deste planeta, mas uma breve consulta dos programas disponíveis para este destino na sua Agência de Viagens favorita, certamente o deixará satisfeito.